Smiles (re)divulga trechos "intraEuropa" a 12.500 milhas.

Em um primeiro momento, o leitor mais desavisado pode achar que é uma promoção para resgates de voos internos na Europa.

*Imagem do site promocional.

Entretanto, nada mais é do que divulgar a base utilizada pelo Smiles para resgates de passagens nos trechos dentro do continente europeu.

Para quem não se lembra, antes do Smiles adotar o mesmo modelo de "valores dinâmicos" do Skymiles da Delta, em novembro de 2015, existia uma tabela fixa, onde esse valor em milhas apresentados valia para o trecho em econômica nos países europeus (na época, a executiva tinha o valor de 32.500 milhas).

É verdade que depois da mudança de 2015, ficou difícil encontrar trechos nessa quantidade de milhas. Mas, do meio do ano passado para cá, com os "cambaleios" da Alitalia, essa parceira da GOL voltou a oferecer trechos nesse valor de milhas. Inclusive cheguei a cogitar visitar Moscow, em novembro/2016, quando estive na França, por ter encontrado o trecho Paris-Roma-Moscow nesse total de milhas. Mas, desisti em face do exíguo tempo que acabaria ficando na França.

Entretanto, devemos deixar a ressalva que a Alitalia ainda não definiu seus próximos passos com firmeza. Após o pedido de administração extraordinária na corte italiana (onde o governo assumiu a administração, numa espécie de recuperação judicial, até a venda para terceiros ou falência) e o recente pedido de recuperação judicial na justiça americana (onde corria risco de perder o acesso ao aeroporto JFK, de New York, caso não fizesse), a empresa tem garantida pelo Governo Italiano que será mantida voando até novembro de 2017, visto que as donas da empresa  - Etihad Airways e a CAI (Compagnia Aerea Italiana) - e os bancos credores italianos se negaram a injetar mais valores sem um plano de reestruturação consistente.

Há boatos de que a Qatar Airways está interessada em assumir o negócio, o que manteria a empresa de pé, mas nada de concreto até o momento - tanto no boato quanto no plano de recuperação judicial. 

Portanto, recomendamos que sejam resgatadas passagens pela Alitalia até o mês de novembro, salvo se for noticiado algo novo (e bom) sobre a situação dessa aérea. Quanto a outras parceira, não há nenhuma restrição em vista que seja de conhecimento público.